segunda-feira, 30 de março de 2009


Bob Esponja completa 10 anos

Um dos personagens infantis mais populares, o Bob Esponja faz aniversário de 10 anos em junho de 2009. O desenho animado que é exibido em 171 países e em 25 línguas é indicado para crianças na faixa etária de 2 a 11 anos.Criada pelo cartunista Stephen Hillenburg, o desenho retrata a rotina de Bob Esponja (uma esponja do mar quadrada e amarela que vive no fundo do Oceano Pacífico, numa cidade submarina chamada Fenda do Bikini). As histórias giram em torno da ingenuidade de Bob Esponja e seu melhor amigo Patrick, que nunca vêem malícia nas atitudes de seu patrão Sr. Siriguejo, Lula Molusco e o vilão Plankton. A trama tem também a esquilinha Sandy Bochechas e seu animal de estimação Gary (um caracol).
Sucesso entre crianças e adultos, o personagem animado saiu da tv e estrelou nos cinema. Existe cerca de 150 produtos relacionados à animação, somente no Brasil.Bob Esponja ilustra camisetas, sandálias, é tema de jogo de tabuleiro, videogame e ganhou trilha sonora.
O personagem esquisitinho, abobalhado e atrapalhado que é exibido na TV aberta e também na TV paga, já conquistou mais de 30 prêmios, incluindo seis estatuetas do Emmy, o principal da TV norte-americana.
No mês de aniversário do personagem, o canal Nickelodeon, exibirá uma maratona com 110 episódios da animação, além de dez inéditos.

Poema Enjoadinho

Vinicius de Moraes

Filhos . . . Filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos Como sabê-lo? Se não os temos Que de consulta Quanto silêncio Como os queremos! Banho de mar Diz que é um porrete . . . Cônjuge voa Transpõe o espaço Engole água Fica salgada Se iodifica Depois, que boa Que morenaço Que a esposa fica! Resultado: filho. E então começa A aporrinhação: Cocô está branco Cocô está preto Bebe amoníaco Comeu botão. Filhos? Filhos Melhor não tê-los Noites de insônia Cãs prematuras Prantos convulsos Meu Deus, salvai-o! Filhos são o demo Melhor não tê-los . . . Mas se não os temos Como sabê-los? Como saber Que macieza Nos seus cabelos Que cheiro morno Na sua carne Que gosto doce Na sua boca! Chupam gilete Bebem xampu Ateiam fogo No quarteirão Porém que coisa Que coisa louca Que coisa linda Que os filhos são!

quinta-feira, 26 de março de 2009


Estréia - "Surf Adventures 2"

Em tempos de crise, nada melhor do que enfiar a cabeça na água para esquecer a falta de dinheiro ou a alta do dólar. No documentário "Surf Adventures 2 - A Busca Continua", entrando em circuito nacional, nenhum dos entrevistados parece preocupar-se com qualquer crise.
O único dilema é saber onde e quando será possível pegar a próxima onda perfeita.
A crise é uma espécie de fantasma, que só amedronta quem acredita nessas coisas e não persegue nomes de ponta do surfe brasileiro, como Marcelo Trekinho, Phil Rajzman, Raoni Monteiro, Fábio Gouveia e Adriano Mineirinho. Nenhum deles, aparentemente, tem a menor dificuldade para viajar a lugares como Peru, México, Chile, Taiti e Austrália.
Nem é necessário dizer que "Surf Adventures 2 - A Busca Continua" foi pensado para um público específico, aquele que pega ondas e que gostaria de estar na pele dos surfistas da tela, ou melhor, no centro de algumas ondas gigantescas.
O primeiro filme, de 2002, dirigido por Arthur Fontes, vendeu mais de 250 mil ingressos, tornando-se um dos documentários mais vistos da história do cinema brasileiro.
A receita do sucesso é simples: muito sol, muita praia, muita gente bonita e pouca preocupação. Aqui, a fórmula é repetida para agradar a esse mesmo público. As filmagens foram feitas com câmeras super 16 mm, que em alguns momentos estão instaladas nas próprias pranchas, levando os espectadores para dentro de um "tubo".
Se há um diferencial aqui, é o surfe na pororoca do rio Araguari, no Amapá. Ali acontecem campeonatos de surfe na pororoca - uma categoria menos conhecida do que a tradicional, no mar. As cenas são as mais interessantes, pois embora não mostrem a beleza de ondas gigantescas, exploram algo inusitado.
Dirigido por Roberto Moura, que assinou a produção do primeiro filme, "Surf Adventures 2..." tem o texto da narração escrito por Pedro Cezar - um dos co-diretores de "Fábio Fabuloso" (2004). .